segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Rejuvenescimento com Laser CO2 fracionado

O laser de CO2 produz luz infravermelha com comprimento de onda de 10.600nm foi o primeiro laser utilizado para resurfacing cutâneo. Este laser é fortemente absorvido pela água que representa 70% do volume total da pele, por isto é considerado inicialmente como a ferramenta ideal para ablação da pele. Os primeiros equipamentos emitiam ondas contínuas com um tempo de interação com o tecido maior do que o tempo de relaxamento térmico da superfície da pele (1ms). O resultado desta interação é que a aplicação resultava em dano térmico excessivo que gerava altas taxas de cicatrizes e distúrbios pigmentares. Esta experiência desapontadora com o a onda contínua do laser de CO2 resultou num desinteresse subseqüente na tecnologia laser para o resurfacing cutâneo.
As pesquisas dos últimos 20 anos aumentaram o conhecimento sobre a interação laser-tecido e os mecanismos de ablação das rugas o que resultou num nova geração de lasers para resurfacing. O início dos anos 1990 foi marcado por novos equipamentos baseados nos conhecimentos da fototermolise seletiva e em picos de fluência abaixo de 5j/cm2 com tempos de interação com o tecido menores do que 1ms, que é o tempo de relaxamento térmico da epiderme. Alem disto, a criação de scaners possibilitou o tratamento da pele com tempos bem curtos (20-30 microsegundos) por passada e areas de dano térmico residual menores do que os equipamentos da geração passada, tornando o laser de CO2 um equipamento seguro. Clinicamente, isto representa resultados clínicos superiores e mais seguros.
Os resultados clínicos com o emprego de altos picos de energia, pulso curto e escaners focados de laser de CO2, possibilitou a substituição rápida dos peelings químicos e do dermabrasão como o tratamento de escolha para o rejuvenescimento cutâneo. Os equipamentos da década de 1990 não eram isentos de efeitos adversos e geravam hipopigmentação e eritema prolongados, além de um tempo de recuperação de cerca de 30 dias.
Nos últimos anos da década de 2000 estes equipamentos sofreram nova modernização com a criação dos sistema microablativo que permite o tratamento com picos altos de energia e tempos de emissão extremamente curtos, o que promove a ablação da epiderme e da camada mais superficial da derme sem danificar os tecidos circunjacentes, além de aquecer a derme profunda o que estimula a contração do colágeno e a produção de colágeno novo. Alguns sistemas são utilizado atualmente como o sistema do Smartxide DOT usa um algoritmo especial que gera sequencias inteligentes que otimizam o escaneamento, intensificando a ação térmica ao mesmo tempo que protege os tecidos, obtendo resultados pos-tratamento mais naturais e harmoniosos. Este sistema controla a potencia utilizada, a área de escaneamento, o tempo de interação com o tecido (dwelltime) e a distância entre os pontos de laser, possibilitando um fracionamento da ação do laser na área tratada. O do laser CO2 Smartxide DOT procedimento é minimamente invasivo, por isto a recuperação no processo inflamatório inicial evolui em 3 ou 4 dias seguido de descamação fina do 5 ao 7 dia. O tratamento com este tipo de equipamento necessita de algumas sessões de acordo com o tipo de patologia ou a intensidade do envelhecimento.