sábado, 30 de novembro de 2013

Onicomicose Crônica

    

Estratégias para o Diagnóstico e Tratamento

Recentemente uma publicação do " Seminars in Cutaneous Medicine and Surgery" sobre micoses que afetam as unhas, organizada por experts americanos acentuou uma série de aspectos sobre esta doença de caráter polimorfico. Embora alguns considerem como uma afecção como consequências apenas estéticas, pode causar dor e desconforto, infecção secundaria da pele envolta da unha, alteração da aparência da unha ou alteração de sua função normal. 
O insucesso do tratamento pode levar ao dano permanente da lâmina ungueal e infecção bacteriana ou por outros microorganismos.  A Onicomicose é altamente prevalente nos idosos e pode complicar problemas preexistentes nos pes além  dos efeitos na qualidade de vida, caracterizados pela interferência nas relações sociais e dificuldade de exibir os pés em público ou interferência na atividade laboral que envolvem contato como pessoas que trabalham em restaurantes, trabalhadores da área de saúde, vendedores.
O diagnóstico definitivo com a identificação do agente causal e o tratamento específico pode levar a abordagem precoce  do problema evitando que se torne crônico.  Os pesquisadores americanos estimam que cerca de 10 a 20% da população dos Estados Unidos apresentem micose de unha, embora sejam desconhecidos os tipos de fungos de acordo com a região do pais, mas sabe-se que podem variar de acordo com o clima e a geografia da região.  Faltam também estudos brasileiros que indiquem os agentes etiologicos mais comuns. Por outro lado, o crescente aumento de resistência dos fungos e a falta de novos medicamentos nos últimos 10 anos vem dificultando o tratamento da Onicomicose.
Alguns fatores  ambientais favorecem o aumento do risco de desenvolver a doença - transpiração excessiva, exposição a atividades em ambiente úmidos, traumas nas unhas, certas ocupações, pisos de banheiros públicos, uso de material de manicure contaminado etc.  Entre os fatores individuais destaca-se o diabetes, a idade avançada e problemas circulatorios. Os idosos estão mais sujeitos aos problemas de saúde, apresentam um metabolismo mais lento para os medicamentos e a possibilidade  de sofrerem interações medicamentosas pois geralmente fazem uso de diversos medicamentos. 
Ainda não temos soluções definitivas mas tratamentos não medicamentosos vem sendo desenvolvidos para melhorar os índices de cura desta patologia tão comum, tão longa e tão difícil.