Os produtos anti-rugas são segmentados em dois grupos - os de prescrição
medica e os cosmeticos. Os produtos cosmeticos são vendidos livremente e
por definição não devem provocar maleficios a pele. Desde 2005 as empresas são
obrigadas a fazer cosmetovigilancia, como uma exigencia da ANVISA, que é o
orgão regulador brasileiro.
De acordo com as pesquisas dos laboratorios de cosmeticos, os conteúdos
dos cremes, gels e loções vem evoluindo para que o produto final seja de melhor
penetração e tolerancia na pele. Desta forma, a base do produto é sempre
um hidratante com grau variado de oleosidade pois são geralmente emulsões
(composição feita com oleo e água e a adição de um surfactante)atualmente
compostas por particulas bem pequenas (microemulsões) ou base composta por gel
aquoso. A seguir geralmente adiciona-se substancias antioxidantes, como as
vitaminas, outras que aumentam a capacidade de hidratação do produto final
(aquaporines, alguns polimeros etc), e pequena quantidade de ativos
"rejuvenescedores". Entre estes, destaca-se as vitaminas A, C e E.
A vitamina C estimula o colageno promovendo a formação de fibras novas e
atua ajudando a pele a se defender dos efeitos deleterios do sol, a vitamina A
ajuda na renovação celular da epiderme e a vitamina E atua como antioxidante.
Os alfa hidroxi acidos presentes em alguns produtos ajudam na renovação celular
epidermica e na formação de fibras colagenas. Outras substancias também
são anunciadas como capazes de promover a renovação celular, mas são
necessarios alguns estudos científicos para comprovar a ação destes na pele.
A medicina caminha "um passo" atrás da industria cosmetica.
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